Por Rodrigo Machado
Vasco e Fluminense se enfrentarão sábado, pela semifinal do Campeonato Carioca, às 19hs, no Maracanã. E, nos últimos quatro anos, esse clássico se tornou uma rivalidade mais forte fora (entre os dirigentes) do que dentro de campo. Anteriormente marcada para o Engenhão, a partida sofreu alteração no local por conta do Fluminense, mandante do jogo, ter entrado com o recurso solicitando a mudança. O pedido foi acatado pelo TJD, alterando o local do jogo para o Maracanã.
Desde 2013, quando o Fluminense assinou um contrato com a concessionária responsável pelo estádio, os dois clubes passaram a brigar pelo tão cobiçado “lado direito”.
Historicamente, o Vasco alega ter os direitos, pois sua torcida sempre entrou pela famosa rampa da UERJ, tendo acesso àquele lado. Em contrapartida, o Fluminense, detentor de um contrato homologado judicialmente, deixou em cláusula o direito de ocupar o mesmo local.
Pois bem. Mas será que o Vasco precisa tanto assim do “lado direito”? Lado direito esse que, pra mim, já não existe mais. O Maracanã, o tradicional, já não existe mais, pelo menos pra mim. Após a reforma iniciada em 2010, feita para modernizar o estádio visando a Copa do Mundo de 2014, mudou-se completamente o estádio. Tanto é que passou a ser chamado de “O Novo Maracanã”. Não existem mais lados, não existem mais as tradicionais entradas da UERJ e do Bellini (ironicamente utilizada pelo nosso rival). Fora o fato de o Vasco ser o único clube grande do Rio a ter o seu próprio estádio. Então, o Vasco precisa mesmo ficar brigando por algo que nem existe mais?
Não vamos brigar por migalhas. Deixem o “lado direito” para quem quiser. Devemos brigar pelo resultado em campo, que, na maioria das vezes, conseguimos contra o rival colorido. Seja de que lado for, iremos sempre ver mais vitória do que derrotas contra eles.
Em São Januário, no Maracanã, no Engenhão, onde for… Nós sempre fomos o terror deles.
Que sábado a estatística aumente ainda mais.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
Deixe uma resposta