Os dias de alívio do Vasco foram poucos. No meio da semana vencemos a La U, encerrando a participação na Copa Libertadores da América, na fase de grupos, mas conseguindo a classificação para a Sul-Americana. Quatro dias depois a rotina vexatória está de volta.

Voltamos a Arena Fonte Nova 18 dias depois do massacre do jogo de ida da Copa do Brasil e o filme se repetiu. Mais um atropelamento, mais uma derrota por 3×0. A única diferença entre as duas partidas, é que na de ontem, o Bahia consolidou seu placar apenas na segunda etapa.

No primeiro tempo o Vasco impôs forte marcação, iniciada no campo de ataque, o que dificultou as coisas para o rival baiano. Foi um primeiro tempo fraco, sem chances para ambos os lados. As coisas se transformaram em mais um pesadelo da metade para o fim do segundo tempo. Bahia fez três gols de forma tranqüila, dois em falhas individuais grotescas de Fabrício e Paulo Vitor.

Resumindo, foi um jogo onde todos foram muito mal. Foi um jogo diferente do realizado no dia 09/05, mas o resultado foi o mesmo. Mais um desastre para a conta. Destaco apenas Fernando Miguel, Ricardo e o menino Moresche. De resto, todos foram péssimos.

Caímos três posições na tabela. Agora estamos na 13ª, com saldo zerado. Levamos 10 gols em 6 jogos. Extremamente preocupante! Apenas dois pontos nos separam do Z4. Quarta só a vitória interessa.

Mais uma derrota acachapante, mais um vexame. Virou rotina ser presa fácil para qualquer um. Seja candidatos ao título ou clubes de pequeno e médio porte que brigam para não cair. Ninguém mais respeita ou teme o Vasco. Apenas entram em campo se perguntando de quanto vão ganhar. Até quando?

/+/Saudações Vascaínas/+/

Atuações:

Fernando Miguel: Não fez nenhuma defesa, mas não teve culpa nos gols. Nota 4.

Rafael Galhardo: Sofreu com Zé Rafael na defesa e nada fez no ataque. Nota 3.

Erazo: O mesmo horror de sempre. Jogador pífio. Nota 2.

Ricardo: Única atuação positiva. Injustiçado por Zé, não pode ser esquecido como foi. No mínimo tem que ser o reserva imediato de Breno e Werley. Nota 6.

Fabrício: Levou um drible ridículo no primeiro gol e desperdiçou um contra-ataque que muito peladeiro faria melhor. Nota 0.

Desábato: Destemperado, vem acumulando expulsões desnecessárias. Nota 3.

Bruno Silva: Mal como o restante da equipe. Nota 4.

Wagner: Longe do jogador da partida de quarta. Omisso e nulo. Errou tudo. Nota 4.

Yago Pikachu: Não conseguiu produzir nada e vacilou no lance que originou o primeiro gol do Bahia. Nota 4.

Kelvin: Não produziu nada e saiu machucado no fim do primeiro tempo. Nota 4.

Caio Monteiro: Improdutivo como sempre. Não serve nem para ser gandula. Nota 0.

Paulo Vitor: Entrou no fim do primeiro tempo, além de não produzir nada no ataque, ainda bateu uma falta de forma patética, lance que originou o terceiro gol do Bahia. Acabaram as desculpas para protegê-lo. Tá cada vez mais claro porque não recebe chances. Nota 0.

Giovanni Augusto: Sem ritmo, forçou jogadas pelo meio e não teve sucesso. Nota 3.

Moresche: Esteve em campo por poucos minutos, mas foi mais produtivo que todos os jogadores do setor ofensivo. Nota 5.

Zé Ricardo: Montou o time de acordo com o que tinha em mãos. Poderia ter utilizado outra opção na vaga de Caio Monteiro. Levou Hugo Borges, o garoto jogou pouco no profissional, mas Caio Monteiro joga com alguma freqüência e não faz nada de bom. Por que não testar? Tem missão complicada com as peças que tem, mas peca pela teimosia. Nota 4.