Foram meses se recuperando do imbróglio das eleições vascaínas. Para conseguir se alçar ao poder, Campelo fez parceiros vis. Eurico e Roberto Monteiro cobraram o apoio dado no conselho de beneméritos e, até o primeiro semestre do ano, ocupavam cadeiras na nova administração. Foi a publicação do Balanço em maio, dando nome aos culpados pela situação vascaína, que trouxe o rompimento que, olhando hoje, parece ter sido o plano de Campelo desde o início.
Então nasce uma nova administração. Muito mais parecida com aquela prometida pelo candidato antes das eleições, buscando saídas inteligentes e pacíficas para colocar a nau vascaína de volta a sua rota. A primeira decisão que chama a atenção dos torcedores vascaínos é o rompimento com a Lasa, empresa fantasma que Eurico e seus asseclas fecharam como patrocínio master para 2018. O contrato prometia 18 milhões anuais mas nunca um único real caiu na conta vascaína. Quando o nome da empresa fantasma começou a aparecer nos jornais muitos suspeitaram que era mais uma manobra dos Miranda para inviabilizar uma possível administração de Julio Brant.
Desfeita essa jogada contra o Vasco (e tem gente que ainda apoia os Mirandas), Campelo publica o balanço, como dito acima, dando nomes aos bois. Com o balanço, lançou também uma promessa: tudo mudaria após a Copa do Mundo. Poucos acreditavam. Esse que vos escreve, por exemplo, duvidava da possibilidade da atual administração trazer algo de diferente a São Januário, queimei a língua. A Copa do Mundo veio e o Gigante começa a despertar.
Primeiro, Campelo promoveu uma limpa no departamento de futebol. Tirando todos aqueles que tinham alguma ligação com Jorge Monteiro ou Eurico. Posteriormente, começou a limpar o elenco. Todas as contratações com salários impagáveis (feitas por Eurico) foram desfeitas. Wellington foi para o Atlético PR, Erazo para o Barcelona do Equador, Bruno Paulista retornou para o Sporting e Riascos foi liberado para um time da China. Com isso, a folha salarial teve alívio de mais de 1 milhão de reais. Ainda falta! Paulão e Fabrício devem ter seus destinos traçados nas próximas semanas.
Com tal economia, Campelo pode trazer um jogador de alto nível, que traz visibilidade ao time e supre o problema do ataque vascaíno. Maxi López veio para ganhar o suficiente para m jogador de seu quilate, mas sem sobrepujar o teto salarial do clube. Além dele, Henriquez chega para compor o time que está carente de bons defensores, Lenon, destaque no Guarani, vem para ser o apoio tão desejado a Pikachu. Outro que acertou sua permanência até o final do ano é Ríos que fica como opção para a posição mais carente do elenco, o ataque.
Aliado às ações acima, o marketing do clube finalmente deslancha. Uma reformulação no programa de sócio torcedor, campanhas de anistia a sócios e crescimento dos contribuintes são alguns dos méritos desse departamento. A ação mais incrível foram os painéis mostrando o tamanho da história e da camisa do Gigante da Colina. Hoje, ao chegar no Rio de Janeiro, de longe você é capaz de ver que essa é a cidade natal do maior clube do país: Vasco da Gama.
Não posso deixar de ressaltar ações como o adiantamento dos 9 milhões de reais reais referentes a venda de Coutinho ao Barcelona e Autorização do TRT de utilização de 30 milhões de reais para a quitação de débitos e obtenção de certidões negativas.
Além disso tudo, nesse curto período a gestão conseguiu novamente a concessão do terreno para a construção do CT (não aproveitada pelas gestões anteriores), aproximação do projeto de revitalização do entorno de São Januário e do próprio estádio, a parceria com o GPI, acabando com um custo para o clube e ainda investindo no patrimônio, ações com parceiros e ainda dizem que vem mais por aí.
Tomara! A cruz de malta que bate em meu peito acelera só de pensar os voos que podemos alçar.
Obrigado Campelo! Continue assim! Desculpa qualquer coisa.
Saudações Vascaínas
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