O Vasco da Gama passa por dias complicados. Notícias, boatos, jogo de poder, etc. Mas, com certeza, o pior é o jogo PELO poder. Nada ficou tão escancarado como a vexatória entrevista coletiva realizada por Eurico no início da tarde de ontem.
Sem conseguir realizar uma frase completa sem longas pausas, com um notório abatimento e um jogo de frases que escancaravam a sua apatia, Eurico demonstrava a todos presentes ou aos que viam pela televisão que ele estava abatido. A decisão judicial que decretou a administração do clube pelos 3 concorrentes do último pleito (Eurico, Horta e Brant), além do pedido liminar não atendido junto ao STJ enterraram as esperanças de Eurico de se agarrar ao poder no Vasco. Este ainda confirmou que não será candidato na eleição do Conselho Deliberativo na próxima sexta.
A eleição do Conselho nesta sexta, portanto, tende a ser uma mera formalidade para eleger o candidato Julio Brant. Apesar dos boatos que se sucederam desde a última semana em relação a um “racha” na chapa eleita, os principais ícones da oposição a atual gestão reafirmaram os seus compromissos contra a atual gestão, elegendo, assim, Brant com uma provável folga bem considerável.
Apesar dessas grandes notícias, nem tudo são flores. O Vasco deverá jogar os 2 primeiros jogos do já falido estadual com portões fechados em sua própria casa. O clima político, as possíveis retaliações de lado a lado e o sentimento de tensão poderiam prejudicar o time em campo e, para evitar problemas com a TV e a Federação, foi feito um acordo no qual o time jogará sem o apoio de seu principal jogador: a torcida.
E, ainda, como consequência da união tripartite na administração do Clube, Brant evitou qualquer “casca de banana” deixada por Eurico e evitou assumir o cargo diretamente, deixando a responsabilidade ainda sobre o atual Gestor até a próximo segunda-feira.
No frigir dos ovos, com todas as cartas sobre a mesa, Eurico Miranda vem vivendo seus últimos dias no comando. Nada alegra mais a maioria dos vascaínos. E que, com a sua saída, vão-se embora o excesso de arrogância, a empáfia, a canalhice, o modelo de Dinastia a que o Clube está mantido e é gerido. Que o Vasco volte a navegar em águas mais calmas e volte a ser Gigante assim como a história o fez.
/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/
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