“A caçada ao Outubro Vermelho” foi um filme de grande sucesso do início dos anos 1990. Na trama, vivida em plena Guerra Fria, o ator Sean Connery faz o papel do destemido comandante de um submarino soviético, com tecnologia avançada ao ponto de se tornar invisível aos radares inimigos. Contrariando as ordens do alto comando da URSS, o “Outubro Vermelho” (nome do submarino) avança pelos mares na direção do território Norte-Americano, tornando-se, assim, alvo tanto de ianques – que temem a iminência de um ataque naval a seu território – quanto dos próprios comunistas, que o consideram um desertor.
Ontem, a Nau vascaína iniciou de forma preocupante sua investida sob as águas de um bravio Outubro Vermelho. O empate contra o lanterna do Brasileirão deve ser visto com preocupação, até porque o décimo mês de 2018 será decisivo para os rumos do Gigante da Colina na Série A, já que, dos desafios que tem pela frente, dois deles serão fora de casa contra adversários diretos na briga contra o rebaixamento, além de outros dois jogos contra times em melhor fase, mas em São Januário, onde o Vasco tem conseguido a maioria dos seus pontos no campeonato.
Em meio a esse fogo cruzado, a esquadra cruz-maltina ainda vê seu comando estremecido do ponto de vista político, com a notícia da anulação das últimas eleições presidenciais do clube (como informamos aqui), o que tende a aumentar ainda mais a pressão sobre os guerreiros vascaínos por melhores resultados.
No atual cenário, a torcida não admite um novo revés e espera que o “capitão” Valentim e seus “marujos” assumam o espírito corajoso do comandante do Outubro Vermelho: se chegar à América parece um sonho impossível, permanecer vivo na elite é questão de honra!
Fonte: filmow.com
Boa crônica.
BOA NOITE, MAURO. Parabéns como sempre, feliz alerta vermelho como nunca. De fato, por mais brilhante que seja a tua escrita e correta, com metáfora prá lá de oportuna…sabemos nós que a nau vascaína se encontra rumando a águas tormentosas, e já de há muito. Mas desta feita terá o nosso GIGANTE sorte melhor, embora seja certa a tormenta. Creio no ditado popular de que depois da tempestade virá a bonança. Quanto à anulação das eleições, o VASCO tem a oportunidade de se soerguer e voltar a ser ditador, diga-se, do bem, do exemplo, de vanguarda, ainda que com o apoio externo do Poder Judiciário, que até aqui – a meu ver- tem feito a Justiça. Apesar das dores inevitáveis há de ser feita uma nova eleição, sem MENSALÃO, SEM MALANDRAGEM, SEM CONCHAVOS, instrumentos utilizados infelizmente desde o início por esta que é a mais antiética diretoria que poderíamos conceber: que pelo poder vendeu a sua alma (ou identidade ?) ao próprio inimigo, colocando em prática aquilo que devemos conhecer, nos precaver, mas superar: “os fins a justificar os meios”…pois se ainda assim tivesse que o ser, que fosse útil e para o bem do VASCO, mas temos visto o oposto. Mais um humilde pensamento: ….vaidade…somente a vaidade, daí o mais enfim do mesmo. Oxalá minha visão aqui, um tanto ufanista, se concretize: QUE O VASCO COMECE A SER NOVAMENTE FORTE: COM ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E VISÃO AUDACIOSAMENTE DE VENCEDOR….E POR FIM…outro dia li num vidro traseiro de um carro: ” quem não corre riscos não conhece o extraordinário”….e o clube mais importante do BRASIL, com todo o respeito aos demais, há de ressurgir das cinzas, como a própria fênix. Que triunfe ainda que hoje submerso o GIGANTE. Amanhã triunfante, como quer o seu destino único, a imponente CARAVELA.
[…] sigam se superando e mostrem que não estamos ocupando as primeiras colocações por acidente. Que Outubro seja de coragem, superação e vitórias. Que os banhos de água fria sejam nos adversários, dessa […]