Na reta final do campeonato brasileiro de 2018 e, vivendo novamente um clima de muita instabilidade política, o Vasco terá, hoje, sua maior oportunidade para conseguir aquilo que até aqui não conseguiu: VENCER FORA DE CASA. O Vasco enfrenta à noite, na Vila Capanema, a fraca equipe do Paraná, pensando em conquistar seus primeiros 3 pontos fora de casa e começar a se distanciar da incômoda zona de rebaixamento.

As duas equipes se apresentarão com muitos desfalques, sendo 6 pela equipe paranaense e 11 pelo Vasco (Fabricio e Andrey – suspensos, Desábato, Bruno Silva, Breno. Lenon, Werley, Raul, Rildo, Caio Monteiro e Vinícius Araújo – lesionados).

O Vasco vem de 3 partidas sem derrota, sugerindo uma possível recuperação, após queda vertiginosa de rendimento, principalmente após a chegada de Alberto Valentim para o comando da equipe, quando amargou 4 derrotas nas primeiras partidas, que colocaram o Vasco na Zona de rebaixamento.

Entretanto, as recentes perdas de jogadores da proteção aos zagueiros, têm deixado Valentim e toda a torcida de cabelo em pé. O início das partidas normalmente é tenso e há uma demora muito grande para que as novas peças se acomodem, permitindo “buracos” entre o meio campo e a defesa. Em resumo, o Vasco está levando sufoco no início das partidas, mesmo em seus domínios e para equipes fracas.

A volta de Maxi Lopez está sendo festejada pela torcida, uma vez que o atacante argentino tem sido fundamental para o equilíbrio da equipe. Maxi é inteligente e perigoso, permitindo que a bola seja disputada por mais tempo longe do setor defensivo vascaíno. Além disso, tem sido importante com suas assistências, que já proporcionaram 4 gols até aqui.

Provavelmente, contra o Paraná, a equipe irá de Martin Silva, Rafael Galhardo, Luiz Gustavo, Leandro Castán e Ramon (Henrique); William Maranhão, Bruno Cosendey, Yago Pikachu e Geovani Augusto; Andrés Rios e Maxi Lopez.

Mais uma vez preterido pelo técnico, Thiago Galhardo começará no banco de reservas e, caso entre, deverá atuar em sua posição original, onde sempre apresentou um bom rendimento, esquecendo a tentativa de Valentim para que atuasse de volante, como aconteceu contra o Bahia.

Em meio a mais essa “decisão”, condição a que foram transformadas todas as próximas partidas do Vasco, a comissão técnica tenta blindar o elenco para os acontecimentos políticos que estremeceram São Januário no final da última semana, quando a Juíza Gloria Heloiza anulou o pleito que elegeu Alexandre Campello, transformando a atual diretoria em interina, para que organize uma nova eleição no início de dezembro desse ano.

Nessa nova eleição, a Juíza determinou que os subscritores da chapa azul, comandada por Eurico Miranda e o Grupo político intitulado Casaca, não possam participar do pleito, tanto como eleitores quanto como candidatos.

O Grupo Casaca, entretanto, tentando minimizar as consequências da decisão judicial, como sempre, divulgou nota informando que os subscritores são apenas 3 ou 4 que assinam pelo grupo. Assim, tenta desconstruir o real e claro objetivo da decisão, de AFASTAR DO PLEITO TODOS OS COMPONENTES DA CHAPA AZUL, TANTO DO PRIMEIRO TURNO (EM SÃO JANUÁRIO – SÓCIOS), QUANTO DO SEGUNDO TURNO (LAGOA – CONSELHO).

Consultada pelo Saudações Vascaínas, a assessoria do candidato Júlio Brant declarou que já está tomando as medidas necessárias para que a Juíza possa detalhar sua decisão e dirimir duvidas sobre a sua amplitude e abrangência, definindo exatamente os nomes dos afastados e reforçando que deverão assim permanecer também na votação do conselho. Aliás, para o bem do Vasco.

Voltando à partida contra o Paraná, o Saudações Vascaínas e toda a torcida do Vasco esperam que esses lamentáveis imbróglios que teimam em sujar a história do Gigante da Colina, possam realmente ficar fora de campo e que a equipe tenha paz dentro das quatro linhas e consiga sua primeira, e tão esperada, vitória fora do Rio de Janeiro.

Avante Vascão! Porque de grão em grão …..

Saudações Vascaínas