Por Guto Correia

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Andrés Escobar chegou ao Rio para ingressar no Gigante da Colina como mais um jogador para reforçar o fraco ataque apresentado em 2016. Andrés desembarcou na Colina Histórica na última segunda-feira e já treinou com o grupo. O jogador, cujos direitos estão ligados ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, vem por empréstimo de 1 ano.

Curioso o afã da diretoria vascaína em contratar. Parece até desorganizada ao fazê-lo. Explico: No final de 2016, a diretoria de futebol reuniu a imprensa para expor os planos para a nova temporada. Nessa entrevista, os manda-chuvas garantiram jogadores com passagens por suas respectivas seleções e velhos conhecidos da torcida. Pois bem, o primeiro reforço, o presente de natal, foi Escudero. Esse, viria para ajudar Nenê no pesado fardo de levar o time à frente. Boa contratação, mas não era o presente que esperávamos após as declarações da diretoria.

Posteriormente, os jornais passaram a noticiar uma nova contratação: Wagner, bom meio campo que jogou por anos em laranjeiras, mas que ocupa a mesma posição de Escudero. Pergunto: não era mais inteligente termos aguardado e contratado apenas um desses dois jogadores para a posição? Para reserva, contaríamos com jogadores da base como Mateus Pet, Evander ou Guilherme Costa, por exemplo. Ou mesmo com o experiente Andrezinho.

Em seguida, foi a vez do ataque. Realmente precisávamos de reforços para esse trecho do campo. Nossos recursos para a posição eram apenas Eder, Thales e Ederson. Eder e Ederson como segundo s atacantes e Thales como central. Chegaram Muriqui, Kelvin e, agora, Andres Escobar. Três atacantes de lado de campo, que se mostraram velozes e titulares onde estiveram, para disputar uma posição (com Eder e Ederson). Ótimo, mas necessário?

Ainda precisamos, com urgência, de reforço para a zaga e um atacante referência (Luis Fabiano?). Não faria mais sentido termos contratado apenas 2 atacantes de canto de campo e, mais uma vez, lançar mão da base como recurso? Thales (já um jogador profissional, mas que precisa muito melhorar) e Hugo Borges poderiam ser lançados aos poucos e com tranquilidade para poderem crescer junto ao time.

As contratações deveriam ser mais planejadas e pensadas. Ao invés de correr para cumprir com promessas vazias, era necessário inteligência para contratar pontualmente sem abrir mão de qualidade e lançar jogadores da base, pontualmente. Assim o Vasco é forte. São Januário é um berço de craques. Vamos aproveitá-los.

Saudações Vascaínas