O fraco desempenho do Vasco no início do ano evidenciou alguns problemas. Desses problemas, dois eram extremamente gritantes: O técnico e o elenco. Quanto ao técnico, o problema foi parcialmente resolvido, pois Abel não resistiu e foi demitido. Quanto ao elenco, o problema segue e não há muitas perspectivas de solução. Vários setores mostram deficiência, mas o que demonstra mais fragilidade, nesse momento, é o setor de criação.

A diretoria saiu em busca de um meia. Os argentinos Martin Bernitez e Nicolás Oroz passaram a ser observados. A contratação do primeiro foi concretizada no fim de Fevereiro, já o segundo seguiu em seu clube e as negociações foram encerradas. Algumas informações deram conta de que a negociação foi retomada, mas nada foi confirmado.

Há cerca de duas semanas, o nome de Jadson, recém dispensado pelo Corinthians, e que estava praticamente fechado com o Coritiba, passou a ser ventilado. Jornalistas informaram que o meia de 36 anos havia sido oferecido ao Vasco, porém a diretoria não confirmou.

Ontem o jogador foi perguntado a respeito de seu futuro, perguntaram se havia alguma negociação com o Vasco, o atleta respondeu o seguinte:

Isso aí tem que ficar em segredo, meu empresário falou que não era pra contar nada, eu estou só aguardando, esperando essa pandemia dar uma melhorada. Vamos deixar isso em segredo, em off.

De todo o coração e, com todo respeito ao Jadson, mas espero que o seu destino não seja o Vasco. O Vasco não pode se dar ao “luxo” de cometer um erro desse tamanho. Jadson tem 36 anos e está longe de sua melhor fase. Seu nível de atuação caiu bastante nos últimos dois anos, o que o levou para a reserva do Corinthians. Sem falar que não é um jogador barato, ainda que esteja em baixa. Outro ponto é que jogadores nessa faixa de idade procuram contratos longos, coisa que o Vasco não pode sequer pensar em fazer, se tratando das condições em que o atleta se encontra. Bruno César está aí como exemplo.

Há muito mais contras do que prós nessa possível transação, que espero que não exista, que seja mais uma especulação barata.

Precisamos de atletas para solucionar os problemas que temos, não para ser mais um. Nas condições atuais, entendo que o atleta está longe de ser o que precisamos.

Não podemos pegar as migalhas deixadas pelo caminho como se fossem oportunidades de ouro.

/+/Saudações Vascaínas/+/