O clima político no Vasco dificilmente é ameno, mesmo em épocas de bonança. Como tempos de bonança foram quase que escassos em São Januário nos últimos 16 anos, a política do clube sempre esteve em clima tenso. Principalmente em ano de eleição, como é atualmente.
A eleição presidencial no Vasco acontecerá em Novembro, ainda sem data definida. Até semana passada tínhamos duas chapas confirmadas; Alexandre Campello, ex-médico do Vasco, com a chapa “Frente Vasco Livre” e Otto de Carvalho Júnior, ex-Presidente do Conselho Fiscal do Vasco na gestão de Eurico, com a chapa “Ao Vasco tudo”, foram os primeiros a confirmarem candidatura.
No início dessa semana, mais dois candidatos confirmados. Fernando Horta, ex-Vice Presidente geral do Vasco na gestão de Eurico, que afirma ter o apoio de grandes vascaínos para ajudá-lo na missão de recolocar o Vasco em seu lugar de direito.
Além de Júlio Brant, com a chapa “Sempre Vasco”, que concorreu às eleições passadas e hoje conta com o apoio dos ex-jogadores e ídolos da torcida Felipe, Pedrinho e Edmundo. Compareceram ao lançamento da candidatura de Júlio Brant alguns empresários influentes no clube, como Nelson Sendas e Clóvis Munhoz, Carlos Osório, que foi candidato à prefeitura do Rio na última eleição, e o ator Bruno Mazzeo.
Existe ainda a possibilidade duas ou mais chapas de unirem, para aumentarem as chances de vitória e, consequentemente, diminuir as chances de Eurico. Porém, até o momento, nada foi definido entre as chapas.
Eurico Miranda já anunciou que irá concorrer, porém ainda não lançou sua candidatura. O atual presidente vem perdendo alianças significativas nos últimos meses, as maiores foram Otto de Carvalho, Paulo Reis e Fernando Horta, dois deles disputarão eleição contra Eurico. Esse é um dos fatos que podem pesar negativamente contra Eurico.
Todos os quatro candidatos são de oposição a Eurico Miranda. Devido a polêmicas em eleições passadas, Renato Cícero de Brito, componente da chapa de Júlio Brant, entrou com uma medida para fiscalização da lista de sócios do Vasco com direito a voto. Medida essa que tenta ser evitada por Eurico, de acordo com Ancelmo Gois. Com que intuito Eurico estaria tentando evitar tal fiscalização? Qual o risco para ele de termos uma eleição sem irregularidades? Difícil esperar coisa boa de uma atitude como essa.
Eurico retornou ao clube, em 2014, com o discurso de “o respeito voltou”, após quatro péssimas administrações (sendo duas do próprio Eurico), mas os três anos de seu mandato estão terminando e ninguém sabe onde foi parar o tal respeito. Independente de apoio a determinado candidato, o que o verdadeiro vascaíno quer é que o Vasco seja salvo, resgatado. Eurico fracassou no que havia prometido e ainda afastou grandes aliados. O que pode ser ruim para ele, pode significar a salvação do Vasco. É o que todos vascaínos desejam e esperam.
/+/Saudações Vascaínas/+/
Deixe uma resposta