Durante todo o ano, o setor que mais mostrou fragilidade e preocupação por parte da torcida, foi o setor defensivo. No Campeonato Brasileiro, chegamos a ter média de dois gols sofridos por jogo. A situação começou a melhorar com a chegada de Ramon, Anderson Martins e do treinador Zé Ricardo. A atual média de gols sofridos é de 1,12 por jogo. Com Zé Ricardo no comando do time (quatro jogos), a média de gols sofridos é de 0,75 (3 gols sofridos em 4 jogos). A defesa era o setor mais preocupante do time, mas as chegadas das peças mencionadas ajudaram a equilibrar as coisas por lá.

Em 2017, a equipe cruzmaltina sofreu mais gols do que marcou (54 gols sofridos contra 47 marcados). O saldo negativo de sete gols no ano se deve muito aos problemas defensivos acumulados desde o início da temporada, mas também mostra a total ineficiência do setor ofensivo.

Foram 47 gols marcados em 45 jogos oficiais disputados, uma média de 1,5 gols marcados por jogo. Se levarmos em conta a quantidade de meses do ano, temos uma média de 4,7 gols marcados por mês. MUITO POUCO! Uma marca histórica, de forma negativa, obviamente.  A média atual não acontece há 45 anos. Em 1972, a equipe marcou 73 gols em 72 jogos, tendo média de 1,01 por jogo.

Contratado para ser o homem gol do time no ano, Luís Fabiano não conseguiu corresponder às expectativas. Marcou apenas 6 gols em 19 jogos disputados. Titular atualmente, Andrés Ríos marcou seu primeiro gol no jogo de sábado. O artilheiro do time no ano é o meia Nenê, com 9 gols anotados.

LF1

Esses números explicam a oscilação do time no campeonato, explicam também a tremenda dificuldade que o time tem em matar os jogos. Os últimos dois confrontos são os melhores exemplos. Saiu na frente contra Sport e Chapecoense, teve chances de matar o jogo, mas esbarrou na falta de pontaria e até mesmo displicência de alguns atletas.

As partidas contra Fluminense e Chapecoense foram atípicas quando o assunto é criação de jogadas. Nas duas oportunidades, o time criou bastante e marcou apenas um gol. A diferença é que contra o Fluminense não levamos gol e vencemos, já contra a Chapecoense levamos o gol em uma falha de Martin Silva. Os atacantes não são os únicos culpados, o setor de meio cria muito pouco.

Zé Ricardo chegou há pouco tempo conseguiu melhorar os problemas defensivos, mas agora tem a missão de corrigir o problema do setor ofensivo. Estamos a três pontos do Z4 e teremos mais um confronto direto na próxima rodada. Qualquer resultado que não seja uma vitória complicará bastante a vida do Vasco no campeonato. Para ter mais tranquilidade e afastar qualquer possibilidade de rebaixamento, o problema ofensivo terá que ser resolvido.

Teremos onze dias de preparação para o jogo contra o Avaí. É um bom período para treinar bastante e chegar preparado para iniciar a resolução desse problema. Se a média de gols marcados não aumentar, seguiremos nesse drama até o fim do campeonato.

/+/Saudações Vascaínas/+/