Todos sabem que um time tem a cara do seu técnico, parece óbvio. Entretanto, no caso do Vasco atual, chega a ser impressionante a semelhança. Parecem gêmeos.
A matéria que ia ao ar hoje, estava pronta. Possuía o título de “Eleições sem o peso do rebaixamento” e versava sobre a possibilidade de realizarmos uma eleição importante como a desse ano em São Januário, com a tranquilidade de estarmos matematicamente fora da zona de rebaixamento e mais, à frente de nosso maior rival e na zona de classificação para a Libertadores.
Conhecendo o Eurico como a torcida do Vasco conhece, era um prato feito para seus discursos sazonais e oportunistas. Entretanto, o que o empate na partida contra o Vitória fez foi acender mais uma vez a revolta da torcida em ver um time covarde, acuado por mais um postulante a rebaixamento.
Decididamente, é muito pouco para um clube como o Vasco. Um clube que sempre foi protagonista, hoje agoniza nas mãos de um técnico medroso, que perde a oportunidade de fazer história em um campeonato de baixíssimo nível, uma vez que os 4 últimos empates cedidos por um time que tem medo de atacar, por um técnico insiste em um esquema e em uma orientação que claramente não dá resultados, nos colocariam com a mesma pontuação do 3º colocado no campeonato.
Está certo, irão falar que seria uma posição ilusória, que o clube não possui elenco para estar nessa posição, e até concordo com isso, mas a vida é feita de oportunidades e o Vasco não está sabendo aproveitar aquelas que tem, reiteradamente. E pior, a torcida sai das partidas com a sensação de derrota, de vergonha, tendo a certeza de que não fizemos o nosso papel.
E isso vem do banco. Da insistência em peças que não produzem, em atitudes que não convencem. Chega!
Hoje, me recuso a comentar o jogo em si, pois não houve Vasco dentro de campo. Ao menos o Vasco que aprendi a amar. O Vasco que me fazia arrepiar. Que me fazia levantar em cada ataque. Que fazia tremer quem o confrontasse.
Mas amanhã estarei em São Januário, fazendo o meu papel para que esse Vasco que amo volte. Amanhã votarei pela mudança. Pelo retorno. E convoco a todos os sócios vascaínos que façam o mesmo.
Amanhã é dia votação. Amanhã é o primeiro dia do novo futuro vascaíno. E que ele venha em paz, harmonia e alegria, pois nós, torcedores, já sofremos demais.
Saudações Vascaínas
Deixe uma resposta