Com essa frase (não sei bem se foram essas palavras, mas a idéia era essa), um encontro entre este que vos escreve e o outro colunista, Rodrigo Machado, se iniciou na tarde de ontem. Mais do que uma frase, ela se tornou um mantra para o vascaíno após todos os resultados no fim do ano e as notícias nada animadoras das “centrais do mercado” em relação ao nosso amado Vasco.

Se no fim de 2016, início de 2017, as promessas de “Presente de Natal” foram mais do que desanimadoras no que tange a reforços, creio que o torcedor vascaíno este ano está em um compasso de espera ainda mais desolador. Se por um lado a chance de jogarmos a Libertadores se concretizou, apesar de todos acharmos que seria um devaneio do Presidente do Clube ao ser proferido no início do Campeonato Brasileiro, o outro lado da moeda surge com a aflição de não termos elenco suficiente para brigarmos para valer dentro da maior competição internacional.

O elenco de 2017, ainda mais após a quantidade de jogadores que tem final de contrato se aproximando e seus empréstimos vencendo, era a conta do chá para uma participação honrosa no Brasileirão, mas carecerá de reforços (não tão pontuais assim) para uma disputa ainda mais pesada na Libertadores. A Diretoria tenta fazer seus malabarismos para manter o discurso e a imagem de que trabalha por um Vasco forte, mas a situação financeira do Clube, somada à inexperiência e inabilidade do Vice de Futebol só fazem deixar um sentimento amargo e um gostinho de “boca seca” ao imaginar os confrontos que tendem a vir nas fases iniciais.

Todos sabemos que o Vasco precisa de reforços, em todos os setores. A Diretoria sabe, o torcedor sabe, os jogadores que ficarão sabem, os empresários do meio do futebol sabem. Mas voltamos à estaca de que Planejamento e realizações devidamente concretizadas em razão de trabalho árduo não são o forte desta Diretoria de Futebol. O acaso e a sorte fazem esse trabalho muito melhor do que eles.

Por fim, o que fica é o sentimento de que todos nós merecemos um Vasco mais forte, mas a resiliência de tentar nos apegarmos apenas à mística da Cruz de Malta restará. O sentimento é de que tudo poderia ser melhor, mas não será em razão da fraqueza e incompetência dos que lá estão.

Mas, como diz o nosso ditado popular: O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR !

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/