Em tempos de pandemia do coronavírus, a principal recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde e por alguns dos principais gestores públicos do País é o recolhimento domiciliar, a fim de frear a proliferação do COVID-19.
Obviamente, tal situação repercutiu também no chamado “mundo esportivo”, com a suspensão e/ou cancelamento de quase todas as competições. No futebol brasileiro, os principais campeonatos foram interrompidos, em nome da preservação da saúde de espectadores, atletas e todos os profissionais que vivem do esporte mais popular do Brasil.
Essa “pausa forçada” ocorreu no momento mais caótico do Vasco desde o início da gestão de Alexandre Campello, em janeiro de 2018. Salários atrasados, ameaças de impeachment e a iminente eliminação no Estadual e na Copa do Brasil são alguns dos problemas que fizeram de São Januário um verdadeiro CALDEIRÃO, mas no pior sentido possível para a expressão.
Assim, a quarentena soa menos como um período de “retiro” e mais como o gongo tocado no instante em que o pugilista já estava nas cordas, pronto para ir à lona. O boxeador, no caso, não era só o Presidente do Vasco, mas a própria instituição centenária, ferida e grogue pela terrível sequência de GOLPES que vêm sofrendo nas últimas décadas, como já foi analisado aqui na coluna “Ensaio sobre a cegueira“.
Desde então, o clube viu a saída de Abel Braga do cargo de treinador e a chegada de José Luiz Moreira à Vice-Presidência e, como bem ressaltou nosso companheiro Rodrigo Machado, a expectativa é de que ao menos a nova liderança técnica possa ser definida da maneira mais breve possível.
Tudo o que a torcida espera é que, ao final da quarentena, o novo comandante possa fazer com que o futebol do Vasco possa deixar o isolamento em que se encontra há um bom tempo.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
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