Após a empolgante vitória no último domingo, em São Januário, o Vasco anunciou seu novo treinador: trata-se de Alberto Valentim, jovem que iniciou sua carreira como técnico há apenas um ano, quando deixou a interinidade para assumir o lugar do experiente Cuca, no alviverde paulista.

Na ocasião, Valentim apresentou uma campanha numericamente mais positiva em relação à de seu antecessor – foram 6 vitórias e 1 empate em 11 jogos, contra 55% de aproveitamento do técnico campeão brasileiro de 2016 -, levando o time paulista (então desmoralizado após vexame na Libertadores) ao vice-campeonato nacional. Todavia, a pouca experiência profissional pesou e seu contrato não foi renovado.

No início de 2018, o alvinegro carioca apostou em Valentim e se deu bem: apesar de ter sido apenas o quarto melhor time nas fases classificatórias do Campeonato Estadual do Rio, superou nas semifinais o rival rubro-negro e, na final, o próprio Vasco, então treinado por Zé Ricardo – atual técnico alvinegro -, conquistando o título.

À parte os desempenhos à frente do Red Bull Brasil no Paulistão 2017 (mais um “estágio” do que um ofício concreto) e do Pyramids FC (de onde foi precocemente demitido após desentendimento com o presidente do clube egípcio), destaco um par de semelhanças entre seus dois principais trabalhos: ofensividade no ataque e fragilidade defensiva.

A julgar por seu retrospecto, o Vasco de Valentim tende a ser um time capaz de explorar em profusão seu potencial ofensivo, com a utilização de laterais e meias apoiando mais o ataque; por outro lado, o histórico de gols sofridos pelas equipes treinadas pelo jovem “professor” preocupam, principalmente se considerarmos que o Gigante da Colina já sofreu mais de 70 tentos na temporada e que seus principais zagueiros estão lesionados.

O resultado da pesquisa feita no https://saudacoesvascainas.com.br/ e em nossas mídias sociais (@SaudacoesV; www.facebook.com/saudacoesvascainasoficial) denota que Valentim claramente não estava entre os principais nomes aguardados pelo torcedor cruz-maltino para ocupar o lugar provisoriamente ocupado por Valdir Bigode (que, diga-se de passagem, deixa o cargo invicto!). Isso significa que, mesmo pegando o Trem-Bala da Colina andando sob trilhos tortos, Valentim tem a obrigação de montar um time minimamente organizado e capaz de fazer um segundo turno digno.

Vejamos: que venha um Vasco ainda mais valente, mas com menos vulnerabilidade, com vistas a vivificar seus viés de vencedor!

 

Fonte: www.ogol.com.br

/+/ Saudações Vascaínas /+/