Para os desavisados de plantão, esse ano, além de selar o nosso retorno à série A do campeonato brasileiro, é um ano bastante importante no que tange à política vascaína, pois temos eleições no clube.
Segundo informações do blog Extracampo, O médico Alexandre Campelo lançará sua candidatura à presidência do Vasco no próximo dia 22. Em reunião no Monte Líbano, na última terça-feira, a Cruzada Vascaína aderiu aos grupos de oposição Pró-Vasco, Vira-Vasco e Identidade Vasco, que dão sustentação a Campelo. É, por enquanto, o primeiro nome a disputar com, ao que tudo indica, as eleições contra o atual presidente Eurico Miranda.
Dr. Alexandre Campelo
O discurso, como sempre em período de pré-eleição, é de “união” entre os vascaínos. Algumas reflexões cabem neste momento: Quem tem cacife para desbancar o homem do charuto? Como os vascaínos enxergam o atual momento político institucional do Vasco?
Para mim, o ideal é que um grande vascaíno empresário assumisse o clube cercado de pessoas idôneas e competentes, mas será que este ser existe? Você é pessimista, otimista ou realista neste atual momento vivido pelo cruzmaltino?
Como não existem verdades absolutas e tudo é uma questão de interpretação, ser pessimista nada mais é do que uma forma de “ler” as informações recebidas pelo mundo. A capacidade de avaliação, interpretação e interação das coisas, por ser relativa, acaba sendo passível de escolha. Assim, podemos ser um pouco otimistas ou pessimistas, perante um cenário nos apresentado. Com isso, esse nosso estado emocional pode variar de acordo com os estímulos externos para avaliá-lo como bom ou ruim. As nossas experiências passadas costumam contar muito. Um otimista enxerga sempre um viés positivo em qualquer situação. A partir da atuação do otimista surgem duas indagações: o que motiva tais otimistas no atual momento vascaíno? Seria a grandeza do clube ou a esperança residindo nas contradições do futebol?
Teremos uma eleição no clube este ano e as chances da atual administração permanecer são reais. Algumas outras perguntas se fazem necessárias neste momento: estariam os homens pensando no bem do Vasco ou em suas vaidades pessoais? Será que o Doutor Alexandre ou qualquer outro candidato que apareça tem planos e metas definidos para administrar o clube? Será que conhece a atual condição do Vasco? Ou será um novo Dinamite, que lutará para o bem do futebol carioca enquanto o Vasco é vilipendiado?
Acredito, neste momento, que o realismo precisa ser injetado em “doses cavalares na torcida”, pois cabe colocar freios ou mesmo, em determinados momentos, jogar água fria no otimismo. O realista é aquele que tem a missão de apresentar a realidade.
Apresentei de forma clara e objetiva na semana passada a atual condição Institucional e Financeira do Gigante da Colina. O torcedor realista sabe que a atual administração vem conduzindo os rumos do clube como uma monarquia absolutista. Práticas ultrapassadas e sem criatividade para inovar, com resultados pífios DENTRO DE CAMPO. Sem profissionalismo no futebol nos dias de hoje, não dá para conduzir um clube. Não pode uma entidade da grandeza do cruzmaltino ter 77% de suas receitas vindo somente da Televisão. O atual presidente por vezes criticou esta TV (GLOBO) e vejam a contradição: hoje depende muito dela. Muitos vascaínos creditam ao atual presidente a decadência do Vasco desde aquele fatídico jogo contra o São Caetano pela Copa João Havelange no ano de 2001, quando teve a imbecil ideia de colocar a logomarca do SBT na camisa em clara retaliação à MAIOR MANTENEDORA DO CLUBE NOS DIAS DE HOJE, por questões pessoais. Tratou o clube como se fosse seu, não deu satisfações a ninguém e nos fadou nos anos subsequentes ao ostracismo nacional.
Não tirarei o mérito do atual presidente pelos serviços prestados, entretanto o seu modo despótico de administrar não cabe mais na atualidade. Os resultados estão aí, sejam financeiros, sejam estratégicos, sejam dentro do campo. Qual dos vascaínos realistas dirá que este atual time do Vasco “brigará nas cabeças” neste campeonato brasileiro? Acredito que nenhum!
Muitas vezes, a pessoa realista é confundida com a pessimista, pesando sobre ela a indiferença, o preconceito, quando deveria incumbir a ele a crítica, a imparcialidade e a contestação. É comum o realista receber o estigma de ser uma pessoa fria e sem sentimentos ou, mesmo, alguém invejoso, tendo difícil tarefa controlar a euforia do otimista desfazendo muitos sonhos por ter o pé mais no chão do que nas alturas.
O que levam as pessoas a serem realista? Certamente, são as frustrações, os embates, as experiências repetidas, etc.
O que levam as pessoas a serem pessimista é este confronto com a realidade. O realista, ainda que seja pé no chão, permite acreditar que o melhor é possível, já o pessimista, pelo contrário, é uma corrente de negatividade. Fecha-se para as possibilidades e, assim, se destrói interiormente e procura destruir os outros. E esta condição de pessimismo bate à porta de muitos vascaínos devido ao atual momento.
E você, consegue ver Vasco forte com ou sem o Eurico?
Seja sócio e ajude o clube a se reerguer!
Obs.1: O Anderson Martins é obrigação! E que a diretoria abra o olho e enxergue que não é somente a defesa que precisa de reforços.
Obs.2: Que a atual administração não pense que esta temporada será esquecida pela torcida. Melhorias patrimoniais podem não garantir a reeleição. Abram o olho, pois o vascaíno não é bobo.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
A maré vira de uma hora p outra , quem sabe o Vasco termine o ano ao menos com uma vaga na libertadores , vide Botafogo 2016 !!!!