Devido a Copa do Mundo, uma situação no mínimo curiosa (sendo bem econômico nas palavras) aconteceu no Vasco. O Alexandre Campello a convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi para a Rússia assistir à Copa. Essa atitude passaria despercebida em uma situação política mais amena no clube, todavia ganhou proporções gigantescas revelando uma guerra de egos que parece não ter fim. Os homens que comandam esta Instituição centenária a cada dia mais provam que pouco importa o clube, mas o poder pelo poder. Embora a ausência do presidente seja por tempo determinado, no período compreendido entre 25 de junho e 17 de julho de 2018, conforme comunicado aos órgãos internos do clube de nada adiantou, pois ao nomear como substituto o Vice-Presidente do Departamento de Finanças, João Marcos Gomes Amorim, Campelo travou mais uma briga com um dos grupos que compõe a fétida política cruzmaltina, aliás, grupo que o apoiou na manobra imoral para assumir o clube contra a vontade dos sócios legais.
O grupo capitaneado por Roberto Monteiro, mas assessorado pelo grupo de Eurico Miranda, entendeu que a nomeação deveria ser feita ao 1º Vice-Presidente Geral, Elói Ferreira de Araújo. Alexandre Campelo não entendeu assim, chegando o clube a emitir uma nota não reconhecendo Elói como presidente interino.
Na terça-feira, o clima ficou tenso em São Januário, com relatos de tentativa de entrada forçada na sala da presidência por causa da suposta vacância no cargo. A Polícia foi acionada e funcionários pedindo para saírem mais cedo por temor de invasão. Os trabalhadores relataram que membros do grupo Identidade Vasco tentaram invadir a sala da presidência. Tudo isso porque Campello ao viajar, trancou a sala da presidência e o grupo Identidade Vasco, de Roberto Monteiro e Elói Ferreira queria entrar a todo custo.
Elói alegou estar embasado no direito de exercer seu cargo de interino e, como primeira medida, demitiu o chefe da segurança. Ocorre que, em nota, Campello declarou como nula qualquer ação do vice-geral no período. Elói e o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, porém, não reconhecem esta nomeação. Segundo eles, pelo estatuto do clube, o correto é que assuma o primeiro Vice Presidente geral, no caso Elói . Um outro ponto de discordância é em relação ao “licenciamento”, foi que Roberto Monteiro declarou em documento que Campello está licenciado do cargo, mas o presidente do Vasco nega e diz que está viajando representando o clube.
Segundo o estatuto, Campello não cometeu nenhum erro ao indicar o vice de finanças segundo o Art 52 PÚ E Art 99 II e IV. Todavia ao que parece tudo não passa de uma guerra de egos e disputas que só enfraquecem o clube a cada dia. Talvez pelo momento, não fosse oportuno Campello viajar, poderia por exemplo, enviar um interlocutor, porém escolheu viajar correndo o risco em deixar o clube nas mãos de só Deus sabe quem.
Em entrevista ao LANCE, Roberto Monteiro ressaltou que Alexandre Campello não comunicou a licença de sua função. Desta forma, cumprindo o estatuto do clube, compete ao presidente do Conselho Deliberativo tomar tal ação. Para que a licença seja revogada, o presidente do Conselho Deliberativo pediu “provas irrefutáveis e imediatas” de que Campello está no Brasil e no exercício de suas funções como presidente da diretoria administrativa do Cruz-Maltino. Ainda segundo Monteiro o Artigo 45, parágrafo III, diz: – “Compete à presidência da Diretoria Administrativa licenciar os membros desta, e ao presidente do Conselho Deliberativo, ‘ad-referendum’ do mesmo conselho, licenciar o presidente da Diretoria Administrativa e os membros dos outros poderes convocando seus substitutos legais.(Grifo nosso)”.
Resumindo: Cada um utilizando o parâmetro da lei para disputar pra ver quem é mais forte. O futebol? Ah,sim, é motivo secundário. Até agora, NADA DE REFORÇOS. O presidente fora do país e o clube nas mãos de oportunistas.
Vaidade, tudo é vaidade…
(+) Saudações Vascaínas (+)
Parabéns pelo oportuno comentário…pena que tais ocorridos revela o descaso com o nosso Vasco, em prol de interesses mesquinhos, para ficar no mimíni. Pobre Gigante…que dorme num sono pesado….