Muito se tem falado sobre uma necessária substituição do comandante vascaíno Cristóvão Borges. Porém, quando o assunto é a troca de técnico, Eurico Miranda tem sido muito lento na tomada de decisão. Essa demora poderá ser ainda maior, pelo fato de Cristóvão Borges ter sua carreira profissional ligada ao empresário Carlos Leite, que goza de muito prestígio com a diretoria vascaína.
Quem não se lembra da teimosia em manter o Celso Roth em 2015? Para muitos, ela foi o principal motivo de nosso último rebaixamento, além da perda de um nome que até a chegada do Luis Fabiano, com certeza fazia falta aos nosso elenco: o centroavante Gilberto, hoje no São Paulo.
Nesse aspecto, uma análise sobre as opções disponíveis no mercado passa a ser importante. É claro que a diretoria vascaína já deve ter feito essa análise (ao menos esperamos), ainda que, em suas convicções, essa troca não deva acontecer.
Para ajudar os nossos leitores, a equipe do SOUVASCAÍNO fez essa reflexão e quer dividir com vocês as opções. São elas:
Ricardo Gomes (Disponível)
Após sua saída do São Paulo, onde não obteve bons resultados, o Técnico Ricardo Gomes é um daqueles nomes que sempre voltam à cabeça quando o assunto é a demissão de um técnico. Gomes foi o último comandante de um time vascaíno realmente competitivo, que nos trouxe o título da Copa do Brasil de 2011.
Aparentemente recuperado (com pequenas sequelas) do problema de saúde, possui identificação com a torcida, respeito dos jogadores, um bom retrospecto por onde passa (média acima de 62% de aproveitamento) e, embora não seja uma unanimidade, pode ser um nome escolhido pela diretoria.
Ricardo Gomes não é um técnico muito vibrante, mas possui pulso forte e administra bem conflitos.
Levir Culpi (Disponível)
Disponível após sua saída do Fluminense, Levir é considerado um bom técnico pelo mercado, mas muito “chorão”, e que possui alguma dificuldade em reconhecer suas falhas.
Possui um bom currículo, mas leva nele um histórico de problemas com juízes, diretoria e alguns jogadores. Embora em muitos desses conflitos, claramente esteja com a razão, possui pouca flexibilidade para sair deles sem uma “derrota” maior do que a de seus desafetos. Levir é considerado também um técnico “caro” para os padrões vascaínos.
Fernando Diniz (Osasco Audax)
Considerado um dos mais modernos técnicos brasileiros, despontou no mercado com excelentes trabalhos em times menores, diferentemente do atual técnico Cristovão Borges. Diniz é adepto de uma filosofia baseada na posse de bola, na qualidade de passes e infiltrações, filosofia essa que levou o Audax-SP para o vice-campeonato Paulista de 2016.
Muitos jogadores que passaram por sua mão se tornaram destaque e hoje atuam em grandes times, como Tche-Tche (Palmeiras) e Sidão (São Paulo).
Foi cogitado para assumir o Corinthians-SP em 2017, mas a diretoria não teve personalidade para “bancar” uma mudança tão grande de filosofia e achou que não era a hora. Mesmo assim, vem sendo lembrado pelas principais diretorias e torcidas e é um nome em “moda” na atualidade.
É um técnico que precisa de apoio incondicional da diretoria (que normalmente Eurico Miranda dá), mas que precisa também de independência para trabalhar (o que Eurico não dá). Isso torna sua contratação difícil.
Fernando Diniz é, na opinião desse humilde editor, uma grande chance de dar um padrão ao time do Vasco, que não possui isso há algum tempo. Além disso, para o Vasco, após as grandes decepções dos últimos anos, o risco é pequeno e, aproveitando a chegada de um nome de peso como Luis Fabiano, é uma chance de fazer com que os holofotes da imprensa e dos patrocinadores se voltem mais uma vez para a equipe de São Januário.
Rogério Micale (Disponível)
Profissional muito conhecido nas categorias de base, em seu maior triunfo, Micale comandou a Seleção Brasileira na conquista Olímpica de 2016, com o apoio incondicional de TITE.
É considerado um técnico bem preparado, com características de educador, mas que nunca dirigiu uma equipe profissional, o que o torna uma imensa incógnita. Após sua conquista recente, foi demitido da seleção de base por causa da péssima campanha brasileira no campeonato sul-americano SUB-20.
Particularmente, não apostaria muito nesse nome, não pela sua qualidade técnica, mas pela alta vaidade que existe em alguns nomes do elenco vascaíno e pela constante intromissão da diretoria no trabalho dos treinadores.
Outros nomes disponíveis
- Luxemburgo – Muito questionado no mercado, mas adorado por alguns, Luxemburgo é um técnico que reúne o melhor e o pior em um treinador, sendo qualificado apenas tecnicamente. Além disso, não possui nenhuma atração pelo Vasco e dificilmente seria contratado.
- Marcelo Oliveira – Técnico qualificado e com algumas grandes passagens por Coritiba, Atlético-MG e, principalmente, Cruzeiro-MG. Teve passagem discreta pelo Vasco, onde não conseguiu apresentar resultados satisfatórios. É nome quase descartado para assumir a Nau Vascaína.
- Ney Franco – Sumido há algum tempo do cenário nacional, Ney é um técnico de altos e baixos, com alguns bons resultados, mas que não deve ser cogitado para o time da Colina.
- Celso Roth – Definitivamente NNNNNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO !!!!! Nunca mais!
OBS: Nomes disponíveis como Leão e Jorginho (que saiu há pouco do Vasco), nem foram considerados.
Então, o que você achou? Há algum outro nome ? Poste seu comentário. Participe.
Saudações Vascaínas
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