Não, eu não tenho vontade de ser o técnico do Vasco da Gama. O título desta crônica é apenas uma alusão ao filme de comédia “cabeça”, do ano de 1999, do Diretor Spike Jonze.
Na película, a personagem de John Cusack trabalha num inusitado edifício comercial que possui um pavimento secreto, onde seus frequentadores conseguem literalmente penetrar na mente do ator americano John Malkovich.
Com a contratação do atacante Rossi, o Vasco encerrou sua série de investidas no “mercado da bola” – ao menos para as competições que disputará neste início de temporada. São muitos nomes novos em São Januário e, para os limites impostos pelos cofres vascaínos, o saldo parece positivo, ao menos se compararmos com os investimentos feitos em 2018.
Então proponho aos leitores uma “viagem insólita” à mente de Alberto Valentim. Claro que cada torcedor tem seu time ideal, mas a sugestão é imaginar como o técnico planeja utilizar as peças que tem à sua disposição.
No gol, Fernando Miguel é incontestável, principalmente após a saída de Martín Silva – os reservas imediatos Jordi e Gabriel Felix não lhe fazem sombra. Mas Valentim deverá dar atenção ao jovem Alexsander, que se destacou defendendo pênaltis na recém-findada Copa São Paulo de Futebol Júnior.
As laterais, nosso “calcanhar de Aquiles” no ano passado, têm agora um leque de opções para o treinador cruz-maltino: Cáceres e Wink disputam uma vaga na direita (o paraguaio parece ter a preferência de Valentim); e Danilo é o titular pela esquerda.
Depois de muitos anos, o Vasco inicia uma temporada com a dupla de zaga definida: Leandro Castan e Werley. Mas Miranda, outra revelação da Copinha, já sentou no banco de reservas no último domingo e certamente será opção de Valentim em 2019.
A posição mais carente em qualidade técnica agora é a de volante. Tanto que os contratados Lucas Mineiro e Fellipe Bastos disputam com Andrey duas vagas, ao menos na cabeça do técnico – nem Valentim acredita mais em Raul e Maranhão. Aqui também pode haver a promoção de um vice-campeão da Copinha: Caio Lopes.
Do meio para a frente, Valentim não tem muitas dúvidas: Bruno César, que ainda não estreou, Thiago Galhardo e Maxi López são titulares absolutos; Pikachu e o contratado Yan Sasse são a interrogação que resta na cabeça do técnico. Rossi, Ribamar, Marrony e Rildo nitidamente são opções para a reserva, assim como a garotada boa de bola que deve subir: Lucas Santos, João Pedro e Tiago Reis (este último já de contrato renovado).
Ou seja: Alberto Valentim não precisa inventar. Basta usar a cabeça na hora de escalar o elenco para que seus “artistas” possam desempenhar um bom papel com a camisa do Vasco. Se ele vai ganhar o “Oscar” na direção do time, só o futuro dirá.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
Fonte: filmow.com; torcedores.com
Acho que o tempo todo ele fica tentando encontrar um novo 10… com a saída do Fabrício…poderia ser o Warley? Uhm…acho wiq vou inventar o Henrique…? RS…de fato. É não inventar e treinamento. SV.