Todo mundo sabe que a situação financeira do Vasco não é boa há tempos. As malfadas administrações de Eurico Miranda e Roberto Dinamite AFUNDARAM o clube num poço bem fundo. Desde aquela malfadada decisão em 2000 onde o ex vice-presidente á época Eurico Miranda decidiu colocar a logomarca do SBT, a nau vascaína vem de mal a pior. Apequenamento institucional, queda vertiginosa do valor da marca e resultados pífios dentro do campo.
Desde a saída de Eurico Miranda no conturbado processo eleitoral, parece que a atual diretoria do Vasco ainda não sabe qual o tamanho real da crise financeira do clube. Entraram no clube de uma forma conturbada, prometendo implementar um plano de reestruturação do clube, entretanto não é isso que estamos vendo até agora. O Vasco iniciou a temporada com um contrato assinado de patrocínio máster, todavia a empresa não cumpriu o acordado. Era sabido por todos (?) que era no mínimo um patrocínio “suspeito”, todavia a nova diretoria confiou. Afinal de contas, pelo contrato assinado, entrariam dez milhões de reais logo no início da temporada, porém todos sabem o desfecho. O Vasco após cinco anos voltou a disputar a principal competição Sul-Americana de clubes e isso era um motivo de esperança para o clube e para sua torcida,. Mas além de ter um time modesto e limitado, está jogando a competição sem nenhum patrocínio.
Para piorar a situação, muitas promessas foram feitas e não tem sido cumpridas, principalmente no que tange aos jogadores. Foi por causa do descumprimento da promessa feita pela diretoria do Vasco em relação ao pagamento do salário do mês de fevereiro que levou Riascos a não comemorar o gol que marcou contra o Botafogo, na noite da última quarta-feira.
Segundo informou Jorge Nicola em seu blog, um titular do elenco vascaíno disse que a bronca é com o vice-presidente de futebol, Fred Lopes. “Ele prometeu que pagaria o salário de fevereiro no dia 13 de março e não cumpriu. Depois, prometeu pagar no dia 20. E não cumpriu de novo”, explica o atleta, que pediu para não ser identificado. A diretoria justificou a quebra das promessas à demora na entrada dos 4 milhões (R$ 16,2 milhões) a que tem direito pela transferência de Philippe Coutinho do Liverpool para o Barcelona. Como clube formador, o Vasco fica com 2,5% dos 160 milhões (R$ 650 milhões) envolvidos.
O curioso é que o próprio Fred Lopes disse desconhecer os motivos que levaram Riascos a não comemorar o gol. “Nos pegou de surpresa. Não houve sinalização anterior de insatisfação”. Afirmou o dirigente.
Fizeram alianças esdrúxulas e imorais para chegar ao poder e ao chegarem, parecem não ter um planejamento adequado para socorrer o clube nesse momento delicado. Aliás, num primeiro momento recorreram ao empresário Carlos Leite, por vezes criticado. Fizeram tanta questão de tirar Júlio Brant da jogada que imaginávamos ter Campelo e sua trupe uma fórmula mágica para transformar o Vasco em um novo Barcelona, todavia a realidade é outra. Parecem perdidos e sem rumo.
Todos com o pires na mão esperando o dinheiro do Coutinho cair, enquanto a fragilizada equipe de futebol pena nesse início de temporada. Além de ter alguns jogadores contestados, não pagam salários. O próprio Campelo disse certa vez que sem salário, as coisas não funcionam no futebol. Ao que parece, ele está sentindo isso na pele como presidente. Pobre Vasco, pobre torcida. Estamos ficando para trás, com ídolos de barro, sem a menor condição de vestir a nossa lendária camisa. Esse ano, vai ser duro!
(+) Saudações Vascaínas (+)
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