Por Matheus Barbosa
Vitória num clássico sobre o Fluminense, grande atuação do time, e, em especial, de Pablo “Manga” Escobar, com um gol e uma assistência. Após poucos jogos sendo utilizado e entradas um pouco tímidas no segundo tempo, parece que o colombiano finalmente vem desabrochando o futebol que encantou a Colômbia e o rendeu uma venda pra Europa ainda jovem.
Ainda é cedo pra dizer se Manga Escobar se firmará no clube, mas, pra mim, já está claro que sua presença entre os titulares se faz necessária. Tem velocidade, drible, e, o mais importante, tem o que falta ao Kelvin para ser um jogador completo: finalização.
No entanto, não precisamos voltar tanto no tempo pra relembrar que jogador estrangeiro no Vasco é sinônimo de fracasso. No passado recente, com a exceção do argentino Conca e do nosso paredão Martín Silva, o Vasco não tem sorte com nossos hermanos. Alguns nomes que vêm na memória são: Dudar, Abelairas, Yotún, Irrazábal, Júlio dos Santos, Tenório, Aranda, Biancucchi, Escudero, Chaparro, Herrera, Villanueva, Pinilla, Montoya, Tadic, Abubakar, Riascos e vários outros.
É fato: o Vasco tem um dedo podre muito mais forte que nossos clubes irmãos na hora de selecionar estrangeiros para contratação. E, apesar desse histórico, infelizmente, a torcida segue se iludindo quando um novo hermano chega na Colina, independente de já conhecer o jogador ou não. Eu me incluo nisso.
Lembro de sempre dar um voto de confiança pro Montoya, até que eu li no nosso grupo alguém dizendo que “o torcedor têm uma paciência muito maior com estrangeiros, apenas por serem estrangeiros”, e isso é pura verdade. Quando lemos num Netvasco que o Vasco está atrás de fulano estrangeiro, já nos vem na cabeça um novo Conca, apesar de provavelmente ser um novo Tenório.
Apesar desse histórico terrível, esperamos mais uma vez que Manga Escobar seja exceção à regra e ajude muito esse elenco, que precisa urgentemente de um jogador que saiba driblar e chutar.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
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