O empate com sabor de derrota contra o Bragantino, no último domingo e sob sol escaldante, acendeu o sinal de alerta para a equipe cruzmaltina, no Campeonato Brasileiro.

Não fossem os tropeços dos principais adversários que também estão no topo da tabela, com exceção do líder Atlético-MG, o Vasco poderia ter ficado distante dos principais concorrentes com quem disputou até aqui.

Foram 8 pontos perdidos, em 9 disputados, contra equipes que lutam pela parte de baixo da tabela. E o pior, seis deles disputados em casa. Esses pontos poderão fazer falta em um futuro bem próximo, principalmente porque os próximos adversários serão duríssimos para o Gigante da colina.

Começando já pelo próprio Atlético-MG, em Belo Horizonte, que está em ótima fase; possui um técnico que complicou muito a vida do Vasco no ano passado, quando defendia as cores do Santos; e que vem enfileirando resultados positivos, sempre com muitos gols marcados. Em seguida, o Vasco irá até Salvador, enfrentar um adversário que, ultimamente, vem sendo uma pedra na chuteira vascaína. O Bahia.  Finalizando a sequência difícil, o Vasco volta ao Rio de Janeiro, para enfrentar o seu maior rival.

Portanto, o Vasco não terá vida fácil nas próximas 3 rodadas e terá que se reinventar para não despencar na tabela. Para isso, Ramon deverá rever sua estratégia de escalações, procurando afastar as peças que não estão rendendo o suficiente.

É claro que o campeonato ainda possui muitas rodadas e um segundo turno inteiro pela frente, mas, infelizmente, o bom início da equipe deu lugar à dúvidas, pelas estratégias equivocadas de planejamento, escalação e postura, que poderão custar muito caro para o Vasco, e para o próprio Ramon.

Que nossa equipe técnica tenha a inteligência necessária para garantir os pontos possíveis e beliscar os mais difíceis. Cada jogo precisa ter uma estratégia específica e uma contribuição na meta da comissão técnica, que até agora não ficou clara para ninguém.

Além disso, precisamos investir na preparação física e fisiológica da equipe, pois é evidente o cansaço dos jogadores na segunda etapa das partidas, o que não acontecia com o grupo treinado por Luxemburgo no ano passado, que se superava dentro de campo para compensar o baixo nível técnico que possuía.

Afinal, hoje temos um grupo mais qualificado mas, surpreendentemente, sentimos saudades de alguns aspectos daquele time de 2019. E nem podemos ser o 12º jogador em campo.

Saudações Vascaínas