Após notícias darem conta de que, mais uma vez, a diretoria levou um balão e perdeu a oportunidade de contar com o bom meia Léo Valência, são ventilados até 3 novos reforços no Vasco. Mas a pergunta é: um time sério ainda estaria em formação na 12ª rodada do Brasileirão, com quase 1/3 do campeonato já resolvido?
É fato que o Vasco precisa de reforços. Ainda demonstra muita, mas muita, fragilidade defensiva (não é comum um time que não luta contra o rebaixamento ter uma média de gols sofridos acima de 2), carece de peças no meio, para dar aquele toque fino para o atacante finalizar e, por último, precisa de um atacante reserva. Todas essas carências já eram demonstradas lá atrás, antes mesmo de Milton Mendes embarcar na Colina. No entanto, a falta de recursos, combinada a inabilidade da diretoria cobraram seu preço e estamos aí, na 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, um dos mais disputados do mundo, sem termos um time titular.
A zaga, como mostrado em coluna anterior pelo nosso amigo Rodrigo Machado, é o ponto que traz mais insegurança. As vindas de Paulão e Breno nem de longe sanaram a deficiência na proteção vascaína. Precisamos, na humilde opinião deste autor, de ao menos dois bons reforços para o setor. Reforços esses para assumirem de pronto a titularidade.
No meio, um jogador de toque refinado. Precisamos, como repetido inúmeras vezes pelo colunista Matheus Barbosa, de um maestro, tal qual Felipe foi em 2011. Alguém com visão de jogo e capacidade de criar com a bola no chão. O nome de Léo Valência parecia (ou parece, dado que, hoje, a imprensa noticiou que ele não estaria fechado com o clube alvinegro – vemos um leilão pela frente?) o ideal para a função. A verdade é que não podemos depender apenas das bolas cruzadas na área, única maneira da pelota chegar a Luis Fabiano, vide a quantidade de gols de cabeça do craque.
Além dos reforços acima, não contamos com um atacante que possa substituir LF. Já tentamos Manga, que é bom pelo lado do campo, tentamos Muriqui (que até hoje não sabe o que está fazendo no elenco) e novamente, e mais uma vez, Thalles. Este, no último jogo, foi decisivo. O pobre coração de alguns vascaínos já disparou. Tentando vislumbrar uma faísca de esperança no nosso Walter sem técnica, apenas peso. No entanto, a verdade é outra. Enquanto Thalles não se tornar um jogador sério, não terá espaço.
No fim, o que me frustra, e a diversos vascaínos, é a falta de planejamento. Sabíamos, desde o início do ano, da possibilidade de perdermos Luan. No entanto, nada fizemos para nos precaver. Hoje, sabemos da possibilidade real de venda de Douglas e não vejo a diretoria se coçar para tirar uma carta da manga. Será que teremos o time em formação até a última rodada do Brasileiro?
Saudações Vascaínas.
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