A essa altura do campeonato o torcedor vascaíno anda muito desanimado com o time e principalmente com o futuro do clube. Pois mais otimista que o torcedor seja, não tem como se animar com esse elenco formado. Os resultados no início das temporada mascararam e muito a realidade. Há exatamente um ano, o nosso colaborador Mauro Amorim escreveu um texto indagando o nível do time e concomitantemente o clube como um todo. Passado um ano, a indagação continua pertinente, pois por mais que alguns digam ser este time mais competitivo do que o de 2018, nutrimos o mesmo sentimento nessa altura da temporada.
Nos livramos do rebaixamento na bacia das almas e continuamos com Alberto Valentim. A verdade é que o treinador nunca gozou de prestígio junto à torcida, grande parte já defendia a sua saída ao final da temporada passada, entretanto o presidente Alexandre Campelo manteve o treinador contrariando boa parte da torcida. Alguns jogadores foram contratados, outros dispensados. Foi ventilado aos quatro ventos que a pré-temporada foi excelente, talvez a melhor feita nos últimos anos. O time começou bem com muitas vitórias, mas convencendo ninguém no que tange as atuações. Alguns defensores do futebol de resultados diziam estar Valentim no caminho certo, todavia outros mais céticos diziam que o trabalho só seria testado de fato quando enfrentássemos equipes mais qualificadas. Vencemos a Taça Guanabara jogando um futebol nada vistoso e muito previsível. Assim já surgiam indícios de que o prazo de validade do time estava acabando, aliás da forma Valentim de jogar.
Começou o segundo turno do Estadual e a equipe entrou numa decrescente, alternando dois jogos muitos ruins e um razoável, até nas vitórias o Vasco não convencia. O que vinha (vem) chamando á atenção é a falta de capacidade de Valentim de jogar de outras formas. O Vasco dava sinais de declínio visível e o treinador nada fazia. Concordo que o treinador deve utilizar um esquema de acordo com as características de seus jogadores, mas ao que parece Valentim não faz isso. Insiste em jogar num 4-3-3, tendo somente um jogador centralizado no meio de dois pontas, fragilizando demais o setor mais importante de uma equipe de futebol, o meio campo. Valentim me decepcionou por demais, haja vista de que quando surgiu no Palmeiras, falava em marcação alta, um jogo de alta intensidade, porém quando chegou ao Vasco fez de tudo, menos implementar as “suas ideias” de jogo no clube cruzmaltino. Mauro César Pereira ao falar do treinador o comparou a Joel Santana. Mauro quis dizer que Valentim é um treinador pragmático e nada inovador. No discurso defende uma coisa, na prática faz outra. O treinador vascaíno dá ótimas entrevistas, porém na prática não apresenta nada de novo.
Junto a isso, algumas informações “vazadas” davam conta de que muitos jogadores estavam descontentes com ele. A dispensa de Galhardo seria o estopim. Chegamos às vésperas da final do Estadual contra o Flamengo com o “grupo rachado” segundo alguns setoristas de imprensa. O resultado todo mundo já sabe. O Vasco foi AMPLAMENTE dominado e por graça divina só perdeu por 2×0. Taticamente tomou um baile do velho Abel. Todas as segundas bolas eram do rubro-negro e a apatia do time foi uma coisa absurda tendo seu treinador assistindo tudo do banco de forma passiva. Não teve competência para mudar o estilo de jogo do time e muito menos neutralizar as principais jogadas dos rubro-negros, coisa que já vi papai Joel fazer em final.
No meio de semana pegamos o Santos pela Copa do Brasil e o grande Alberto me muda radicalmente a escalação do time pensando em não perder de muito (impressão minha ao ver em campo juntos, Raul, Maranhão, Pikachu e Sasse). Não deu outra, o Vasco foi dominado inteiramente e perdeu por 2×0. E o pior, transformou Gabriel Félix em segundo goleiro do time. Com todo respeito ao rapaz, mas ele não tem condições ALGUMA de jogar no Vasco. Foi uma temeridade escalá-lo. O segundo gol do Santos deu uma clara mostra disso. Mal posicionamento e lentidão ao cair.
A essa altura o Vasco enfrentou dois times mais qualificados e perdeu de foma contundente, isso é para se preocupar? Claro que sim! O time já demonstrou ser frágil tecnicamente e nada competitivo e o brasileiro vem aí e o quê esperar desse time? Não vejo condições em Alberto Valentim de tirar mais desse elenco. Se de fato existe um racha no grupo, já era. Manter o treinador só piorará as coisas. Sabemos como jogador se porta quando não gosta do treinador.
É o ideal ficar trocando de técnico? Claro que não, mas no caso de Valentim não era nem pra ter continuado, não rolou simbiose com o time e muito menos com a torcida, está fazendo hora extra há tempos. A diretoria irá esperar tomar uma outra sacolada no Domingo para demiti-lo? Com Valentim, não dá mais!
Obs: Valdivia, Jairinho e Marcos Júnior foram os reforços anunciados para o restante da temporada. Desejo sorte aos atletas, mas ao mesmo tempo uma pergunta à diretoria: Até quando ficarão inchando o elenco com apostas?
(+) Saudações Vascaínas (=)
Pelo amor de deus,ô campello não têm à mínima condições de ser presidente do Vasco, vamos pras ruas se manifestar contra essa diretoria, não podemos ficar culpando os jogadores ou treinador, quê infelizmente não são eles só os culpados, como quê vcs querem quê ô Vasco mude se já começou tudo errado, ô Júlio blant coitado estava preparado pra mudar tudo no nosso clube, garoto novo com ideias novas, todos nós sabemos que iria dar certo, mais esse caras não deixaram, então Como vai dar certo se tá tudo errado, não têm como, vamos pra rua gente se agente ficarmos esperando acontecer, não têm jeito, quêm tá gostando é à mídia quê vai acabar com ô Vasco, se agente não fizermos nada vão acabar com nosso clube dê regatas Vasco dá Gama.