Hoje é O DIA. Chegou a hora !!! Seguuuuraaaa !!!!

Parece grito de guerra e entrada de escola de samba na avenida. Mas é quase isso. Um ano inteiro de sofrimento, luta, muito trabalho, derrotas, vitórias, empates, coisas boas e ruins se atabalhoando umas sobre as outras. Mas tudo isso acaba hoje. E com uma possibilidade enorme de ser muito mais feliz do que se esperava há meses atrás.

Um time desacreditado, um clube desorganizado, jogadores que não faziam jus à camisa que vestiam, treineiros igualmente, dirigentes amadores e incompetentes. Tudo remava contra. Um mar revolto. Uma turbulência sem fim. Era difícil ver nossos adversários disputando final de estadual e Libertadores, e nós amargando mais um ano pífio em nossa história.

Mas eis que acontece uma reviravolta. Um comandante adversário vem para o nosso lado e, apesar de toda a desconfiança, se junta a novas peças, “resgata” anteriores que estavam em baixa e muda o curso da navegação.

O Vasco passa a ganhar, a não sofrer goleadas, a não perder. De certo que deixou muitas vezes de ganhar, mas, mesmo assim, era muito mais do que poderíamos imaginar. E, no fim, uma possibilidade enorme, GIGANTE como a nossa alcunha: voltar a Libertadores.

E esse capítulo final será escrito em casa, em São Januário. No estádio que foi envergonhado esse ano. Com a torcida ávida por essa “conquista” muito maior do que ela poderia imaginar. Em um domingo à tarde, como manda o script do futebol. e para completar o figurino, com a casa lotadinha, cantando, pulsando e fervilhando em busca desse “prêmio”, bastando uma simples vitória contra uma já rebaixada Ponte Preta.

Tá certo que o Vasco é muito maior do que isso. Deveria estar disputando títulos e não meramente uma vaga em competição internacional. Mas que seja o primeiro passo rumo ao renascimento desse Gigante adormecido. Que o Vasco colte a figurar entre os postulantes a títulos. Que volte ao seu lugar de destaque e direito adquirido. E que essa vaga na Libertadores seja o ponto da virada. De mais uma.

Hoje, não tem Julio e nem Eurico. Hoje, que não haja nada que possa diminuir o tamanho daquele que nasceu para ser Gigante. E que a torcida possa sair às ruas e cantar: “Vamos vibrar, meu povão. É Gol! É Gol!”.

 

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/