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Os leitores que são pais irão entender bem a motivação que me fez escrever esse artigo.

Muitas vezes, nossos filhos estão mal na escola e fazemos de tudo para que eles não percam o ano. Quando essas ações focam na sua recuperação individual, baseada no conhecimento e na postura mais responsável, e não somente na obtenção de melhores resultados “a qualquer custo”, estas são louváveis e, normalmente, duradouras, pois ajudam a formar o caráter da criança.

Entretanto, quando o inverso acontece, onde os pais fazem o que não deve ser feito, passando a mão na cabeça de seus filhos, seja refazendo o trabalho deles ou simplesmente se recusando a entender que fatores externos influenciam negativamente a obtenção de resultados positivos, um problema mais sério se instaura.

Em certos momentos é melhor até que o filho repita de ano para aprender, coisa que muitos pais se recusam a aceitar, até mesmo porque fazem um investimento financeiro que não querem que seja perdido. Mas há momentos também que, além de perder o ano, ele precisa mudar as más companhias, pois são elas que tiram o foco da criança.

E é exatamente o que aconteceu com o Vasco. “Repetiu” 3 vezes, mas continua com companhias que apenas sugam o seu potencial e o fazem levá-lo cada vez mais para baixo. A hora é de mudança, e não podemos ficar passando a mão apenas para salvá-lo da “repetência”.

O real torcedor vascaíno não pode atuar como os pais que, levados por um amor cego, prejudicam mais do que ajudam seus filhos.

É claro que não desejamos “repetir” mais uma vez, e nem acho que precisamos. Seria dolorido demais e cada vez mais desmotivante. Mas devemos entender que uma punição severa não será injusta se acontecer e, por isso, devemos manter a tranquilidade.

É hora de todo vascaíno se unir para expulsar, com inteligência e bom senso, aqueles que hoje colaboram ou colaboraram para que o Vasco esteja nessa situação humilhante.

É hora de mudança.

 

Saudações Vascaínas.