Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, agora para um rival carioca, o Vasco continua agonizando, sem saber como reagir para superar seus fantasmas, que estão dentro e fora de campo.

Dentro de campo, ontem, a equipe até que se portou razoavelmente melhor do que nas últimas apresentações, com um meio de campo mais bem postado e um ataque mais veloz, que chegou a incomodar o adversário e criar algumas oportunidades, todas elas desperdiçadas.

Entretanto, o gol levado no segundo tempo, evidenciou a pior fragilidade que atormenta a equipe nos últimos tempos, a fraqueza psicológica. O time simplesmente desmoronou e o que foi visto a partir daí foi a volta dos erros bizarros, da falta de forças e a consequente

desistência do jogo.

Esse quadro é muito bem explicado exatamente pela confusão política e administrativa que tomou conta do Vasco fora de campo. O Vasco virou uma praça de guerra política, onde todos os grupos se confrontam com mentiras, acusações e ameaças, não se importando com o que está acontecendo com o clube. O que desejam é pura e simplesmente que o Vasco não saia dessa situação, para que um dia, possam estar à frente da administração e do poder.

É o reflexo descarado da própria política nacional. Entretanto, esses grupos esquecem que o Vasco não é um país e um dia pode fechar suas portas.

Não existe dia em que não sejam postadas notícias falsas para fragilizar um ou outro lado. O Vasco não tem paz. Por um lado, as “oposições” minam a situação para que sua imagem seja arranhada, afastando patrocinadores e desestabilizando jogadores. Por outro, a situação patina em suas decisões futebolísticas, parcerias nocivas e na própria incapacidade de contratar dirigentes e jogadores que possam colaborar com a volta por cima.

E cada vez mais o time sucumbe dentro de campo.

E o que fazer? Resposta fácil de impossível implementação: UNIÃO! TRÉGUA!

Todos precisam entender que essa guerra impõe derrotas para todos, sejam Situação, Oposição, Jogadores, Patrocinadores e principalmente, Torcedores e sócios, que estão cada vez mais abandonando o clube, pois não conseguem ver uma luz ao final do túnel.

E vem mais por aí, pois estamos cada vez mais perto da data limite para que uma possível saída do presidente Campello, possua mudanças não democráticas na direção do clube, uma vez que o grupo Identidade Vasco, comandado por Roberto Monteiro, figura rejeitada pela grande maioria dos torcedores do Vasco e um dos que mais almeja ser o discípulo de Eurico Miranda na Monarquia Vascaína, arquiteta por baixo dos panos, a queda de Campello para que possa reinar soberano.

O Vasco e sua imensa e sofrida torcida vascaína, apaixonada e fiel, não merecem isso! e pedem essa trégua. Deixem o Vasco respirar!

Hoje era dia para se comentar apenas um jogo de futebol, mas como toda segunda-feira agora, é dia de pedir ajuda. Até quando ?

Saudações Vascaínas