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A equipe vascaína venceu a equipe do Boavista com um gol do volante Douglas, ainda no primeiro tempo, e só depende de si para se classificar. O resultado fez o Vasco chegar a nove pontos ganhos e ocupar a segunda posição do Grupo C. Na próxima rodada, o Cruzmaltino enfrenta o Nova Iguaçu no estádio de Moça Bonita.

A partida começou com quase 20 minutos de atraso por conta da forte chuva que alagou o gramado de São Januário. Quando a bola rolou, o Vasco encontrou muita dificuldade para superar um adversário apenas aplicado. Muito desfalcado, o time dirigido por Milton Mendes precisou de bastante esforço para conseguir o resultado positivo.

O primeiro tempo, como de se esperar, foi jogado de baixo d’água, situação que prejudicou tecnicamente a partida. Muitos chutões aplicados por ambas as equipes, porém com poucas chances de gols. A alteração no placar saiu da única jogada possível em um terreno alagado, a bola parada. No segundo tempo, o jogo deu uma melhorada, haja vista que a drenagem ajudou e a bola rolava em algumas partes do gramado.

Tecnicamente, dá para perceber uma mudança na equipe, porém ainda muito pouco para almejar algo grande dentro do campeonato. A grande novidade ficou por conta da escalação do jogador Júlio dos Santos como zagueiro. “O Fiat Uno com freio de mão puxado” (by Matheus Barbosa) cumpriu bem o seu papel. Desarmou, defendeu e trabalhou a bola com qualidade (quando o campo deixou), mas não vejo com euforia essa atuação, haja vista que a própria condição do gramado e a fragilidade do adversário ajudaram muito. Júlio dos Santos é o tipo de jogador que nem deveria ter continuado, porém acontecem coisas no futebol que a nossa vã filosofia não consegue explicar (by Shakespeare). Fanfarronices de torcida à parte, não gostaria de vê-lo mais atuando como zagueiro e acredito que nenhum vascaíno em sã consciência pense o contrário.

Cabe salientar a boa atuação de Douglas. O menino vem evoluindo a cada dia, porém não podemos colocar sobre ele a responsabilidade de fazer o time jogar, já que isso cabe aos mais experientes, como Nêne, Andrezinho, Wagner e outros. Ouso dizer que se o garoto jogasse com jogadores com mais qualidade, ele “voaria”.

Independentemente do início do trabalho do novo treinador, não vejo com muita euforia esta equipe, pois os número comprovam a instabilidade e, principalmente, a dificuldade de fazer gols. O Vasco tem problemas no próprio DNA do plantel. É um time que dificilmente consegue converter finalizações ou “virar um jogo”. Esse ano vai ser muito duro para nós. A equipe cruzmaltina depende somente dela para avançar às semifinais. Vamos torcer!

Obs 1: Será que a comissão técnica que acabou de chegar já detectou problemas em algumas posições?

Obs 2: Esse Muriqui vai estrear quando?

Obs 3: Esse tal de Escudero é argentino? Nunca vi um argentino tão mole (nem o Dudar era tão mole quanto ele).

 

Saudações Vascaínas.