Amanhã é dia 8 de junho. O torcedor cruz-maltino tem nos trilhos da memória a imagem daquele Trem-Bala que, há 9 anos, atropelou os adversários pelo caminho e subiu a Colina Histórica com a taça da Copa do Brasil.

O ano de 2011 foi uma montanha-russa de emoções pra nós: começamos muito, mas muito mal. Tanto ou mais do que neste 2020. Mas, depois da chegada do técnico Ricardo Gomes, o grupo virou time e acelerou. Perdemos nos pênaltis o Estadual pro arquirrival, mas na Copa do Brasil não teve pra ninguém.

 

Curioso que, se na campanha do título da Libertadores São Januário virou nosso Caldeirão, no torneio nacional de 2011 fizemos a festa nas estações Brasil afora: foram 3 vitórias incontestáveis contra Comercial-MS (6×1), Náutico (3×0) e Avaí (2×0).

Na finalíssima, perdemos, mas ganhamos. A vitória em São Januário por 1 a 0 nos deu a vantagem, mas aquele Trem-Bala tinha a marca da velocidade e não puxaria o freio em Curitiba: logo no início, o artilheiro Alecsandro deixou sua marca. Tomamos a virada, mas o gol salvador de Eder Luis garantiu o título pro Vascão!

 

2011 poderia ter nos presenteado com mais 2 taças: o Brasileirão foi perdido menos pela incompetência do time do que pelas falhas de arbitragem; e na Copa Sul-Americana, o Vasco foi até onde foi possível, mas demos show, com direito a marchinha e goleada de 8 a 3 em cima do “ô, ô, ô, ô, Aurora”!

Que o Expresso da Vitória e o Trem-Bala da Colina inspirem o Vasco para um futuro de novas jornadas gloriosas. Acelera, Vascão!

 

/+/ Saudações Vascaínas /+/

Mauro Amorim Filho
Cronista, Gaúcho de nascimento e criado no Rio de Janeiro.
Servidor público e pós-graduado em Direito, este filho e neto de portugueses herdou deles o amor pela Pátria-Mãe e pelo Club de Regatas Vasco da Gama.
O sentimento foi evidenciado pela primeira vez no dia 19 de junho de 1988, quando, ainda menino, viu pela TV um certo Romário abrir o caminho da vitória e do título estadual sobre o arquirrival.
Desde então, esse menino cresceu e, com ele a paixão pelo Gigante da Colina, tanto na admiração por muitos ídolos que passaram por São Januário quanto pela alegria com as inúmeras glórias alcançadas pelo time da Cruz-de-Malta.
Amante das letras, Mauro traduz em verso e prosa o traço de união Brasil-Portugal tão bem delineado pelo Vasco.