Na última terça-feira, tratamos aqui da grande jogada realizada por Talles Magno na vitória sobre o Fortaleza, popularmente conhecida como lambreta. O lance é tão bonito que merece um replay em nosso site:
Para o torcedor cruz-maltino, dribles como esse merecem um lugar de destaque na galeria de grandes momentos da História do Club de Regatas Vasco da Gama, tanto quanto gols marcantes e títulos inesquecíveis do Gigante da Colina.
Pensando nisso, decidi enumerar aqui outros dribles geniais dos nossos craques do passado, que merecem ser lembrados (ou mesmo apresentados para os vascaínos mais moços), tamanha a grandiosidade que tais feitos alcançaram.
Pra começar, o nosso eterno ídolo: Roberto Dinamite! No campeonato carioca de 1976, o maior artilheiro da história do Vasco recebeu cruzamento de Zanata e, dominando a bola no peito, deu um lençol em Osmar e, de voleio, fuzilou as redes do goleiro botafoguense Wendell:
Em outro Estadual, desta vez em 1988, Romário aproveitou-se de recuo equivocado do rubro-negro Leandro para recuperar a bola, na entrada da área do arquirrival. Na saída do goleiro Zé Carlos, o baixinho deu o famoso “chapéu” no arqueiro flamenguista e, com o gol livre, só completou de cabeça para as redes:
No Campeonato Brasileiro de 1992, Bebeto dominou na área, de costas para o gol e bem marcado pelo zagueiro Givaldo, do Sport. Isso não o impediu de, num giro de corpo espetacular, superar o adversário e chutar a bola no ângulo do goleiro Gilberto:
O saudoso Denner, também mencionado na crônica “Driblando adversidades“, dono de incontáveis dribles pelos clubes em que jogou, deixou sua marca num amistoso disputado entre Vasco e Newell´s Old Boys, da Argentina, em 1994. Na jogada, o menino distribuiu uma sequência de fintas na área adversária, concluída por um chute que por pouco não se converteu em gol. Maradona, maior ídolo argentino e então técnico e jogador do time de Rosário, aplaudiu o lance:
O ano de 1997 foi de Edmundo. O craque e artilheiro do Campeonato Brasileiro daquela edição teve uma de suas atuações mais lembradas contra o Flamengo, quando anotou 3 gols. O terceiro, que fechou a goleada por 4 a 1, foi antológico: o Animal recebeu a bola dentro da área rubro-negra e, mesmo marcado de perto pelos zagueiros Junior Baiano e Ronaldão, deu um corte seco nos dois e, com um chute cruzado, balançou as redes do goleiro Clemer:
Em 2000, Vasco e Flamengo voltaram a fazer um confronto decisivo: era a final da Taça Guanabara. O time cruz-maltino enfiou uma sonora goleada no arquirrival (5×1) e Pedrinho, autor de um dos gols, recebeu a bola na intermediária de ataque e, ao conduzi-la, iniciou uma inesquecível sequência de “embaixadinhas” que fez a galera vascaína delirar – ainda que isso tenha provocado a ira dos jogadores adversários:
Por fim, mais um “esculacho” no Flamengo: num jogo pelo Brasileirão de 2010, Borja mal percebeu quando o “maestro” Felipe passou a bola por entre suas pernas, na jogada conhecida popularmente como “caneta” ou “ovinho”:
E você, vascaíno? Lembra de mais algum drible histórico dos nossos craques? Mande aqui seus comentários.
OLÉ!
/+/ Saudações Vascaínas /+/
Servidor público e pós-graduado em Direito, este filho e neto de portugueses herdou deles o amor pela Pátria-Mãe e pelo Club de Regatas Vasco da Gama.
O sentimento foi evidenciado pela primeira vez no dia 19 de junho de 1988, quando, ainda menino, viu pela TV um certo Romário abrir o caminho da vitória e do título estadual sobre o arquirrival.
Desde então, esse menino cresceu e, com ele a paixão pelo Gigante da Colina, tanto na admiração por muitos ídolos que passaram por São Januário quanto pela alegria com as inúmeras glórias alcançadas pelo time da Cruz-de-Malta.
Amante das letras, Mauro traduz em verso e prosa o traço de união Brasil-Portugal tão bem delineado pelo Vasco.
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